Recentemente, deparei-me com um artigo sobre uma empresa chamada Ebury Capital. Enquanto o lia, apercebi-me de uma situação arrepiante: Tinha sido vítima de uma burla. Determinado a procurar ajuda e, possivelmente, a efetuar um estorno, entrei em contacto com o autor do artigo.
A experiência começou com uma enxurrada de chamadas telefónicas de um agente, S.W., que era muito persuasivo. Pressionou-me insistentemente para depositar mais de $2.000 e pediu-me incansavelmente os meus dados bancários. Depois de vários telefonemas, acabei por ceder e transferi $290 NZ para começar. Embora possa não parecer uma grande quantia para alguns, para mim era significativa. No entanto, esta quantia foi considerada insuficiente por S.W., que continuou a bombardear-me com chamadas, insistindo que eu estava a perder lucros substanciais.
A pressão constante e os telefonemas incessantes começaram a afetar a minha saúde. S.W. dominava as nossas conversas, ignorando as minhas explicações de que não tinha mais dinheiro para dar e que estava desempregado. O $290 foi debitado no meu cartão de crédito, uma despesa que eu não podia suportar. O stress provocado por estas interacções fez-me sentir mal e sobrecarregado.
Decidi levantar o meu dinheiro e apresentei um pedido. Mas, sem surpresa, não recebi qualquer resposta e as chamadas, outrora incessantes, pararam por completo. O silêncio súbito só fez aumentar a minha ansiedade e o meu sentimento de insensatez. A S.W. tinha sido uma pessoa de fala mansa e manipuladora, que não tinha em conta a minha situação. Agora, com o meu dinheiro perdido, senti-me completamente enganado.
Anexei os e-mails de S.W. para referência, esperando que possam ajudar de alguma forma. Esta experiência foi uma dura lição, que me deixou doente de preocupação e arrependimento. Partilhar esta história é difícil, mas espero que sirva de alerta para outros. Por favor, estejam atentos e protejam-se para não caírem em armadilhas semelhantes.
- V.C.
